terça-feira, 3 de maio de 2011

Morte de Bin Laden : Líder terrorista é morto no Paquistão




No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .

A morte de Bin Laden - o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Enquanto a secretária de Estado dos EUA afirmava que a batalha contra o terrorismo continua, o alerta disseminado em aeroportos horas depois da notícia simboliza a incerteza do impacto efetivo da morte de Bin Laden no presente e no futuro.

Os líderes muçulmanos disseram, entretanto, que a morte do líder da Al-Qaeda não significa o fim do terrorismo. "O terrorismo provavelmente vai aumentar nos próximos meses, mas não devemos sobrestimar o poder de Bin Laden. Ele não tem milhares de seguidores", afirmou Tarin.

As organizações islâmicas nos EUA estão otimistas quanto ao futuro do relacionamento dos EUA com o mundo muçulmano e, particularmente, com o Paquistão. "Este evento somente estreitará o relacionamento dos EUA com o mundo muçulmano", disse Imam Magid, presidente da Sociedade Islâmica da América do Norte.

Os representantes dos grupos muçulmanos nos EUA afirmaram que os fiéis da religião de Mohamed não têm interesse em Bin Laden, e que as pessoas esquecem que há o lado humano, que vai além das diferenças entre crenças religiosas. "Enquanto Bin Laden estava sentado no seu trono, na sua mansão, ele fazia meninos de 12 anos cometerem atos de terrorismo", disse Tarin.



A morte de Osama bin Laden afetará as operações dos EUA no Afeganistão e no Paquistão, mas não sua estratégia de combate ao terrorismo, cada vez mais focada na inteligência, diz o cientista político e historiador Angel Rabasa.

O Taleban afegão afirmou que é "prematuro" comentar a morte de Osama bin Laden no Paquistão, em uma operação militar dos Estados Unidos, expressando dúvidas sobre o assassinato do líder da Al-Qaeda.

Embora o exército americano tenha fornecido exames de DNA que podem comprovar a morte de bin Laden, esse recurso não é judicialmente válido, pois é necessário haver um corpo para que haja morte. Tal situação pode colocar toda essa operação e a suposta morte de bin Laden em cheque e trazer problemas para a validade do combate terrorista no mundo.


Fonte: G1, Jornal do Brasil e Uol. 

Postado por: Josseana França.

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